quinta-feira, 26 de março de 2009

Cultural Incendiária

Fotos: Yuri Amaral.

Ontem (25/03/2009), ocorreu a última Cultural Pise na Grama no Barracão do DCE da UENF. A festa vai dar o que falar, não só porque cerca de 100 estudantes festejaram a conquista do tão almejado Bandejão com muito rock'n roll, mas também porque um incêndio no barracão vizinho, onde era a assessoria de transporte e a sede da segurança, esquentou os ânimos entre seguranças e estudantes.



As Culturais Pise na Grama tiveram início em 2006 como uma forma de atrair os estudantes da UENF para o movimento estudantil e contribuir para a integração entre alunos dos diversos cursos da universidade. Elas sempre ocorreram no Barracão B, sede do DCE, que será demolido para dar lugar ao Restaurante Universitário. Desta forma, foi a última cultural a ser realizada no barracão. Estudantes ligados ao DCE, ou que frequentavam o barracão, estavam muito emocionados por saber que um lugar muito querido não existirá mais. Ao mesmo tempo o momento era de satisfação e de sensação de dever cumprido, pois toda a luta pelo bandejão foi idealizada e posta em prática entre aquelas paredes de madeira.



A festa foi agitada pelo DJ Marquito e pela Banda Paralelo 33, com participação especial da Diversatividade. Até as 4 horas da manhã, nenhum incidente havia ocorrido. Parecia que seria mais uma cultural como qualquer outra.





Cerca de 4 horas da manhã um incêndio teve início no barracão onde funcionava a assessoria de transporte e a sede da segurança, que fica ao lado do DCE. Como este já estava sendo demolido, não haviam nem pessoas nem patrimônio da universidade dentro. Os estudantes, imediatamente, ligaram para o corpo de bombeiros, que levou 15 minutos para chegar ao local.




Foco de incêndio que não vingou. Segundo um soldado do corpo de bombeiros o incêndio teria sido proposital.

Antes dos bombeiros chegarem os seguranças me mostraram outro foco de fogo que não havia vingado. Quando os bombeiros chegaram eu os alertei desse outro foco e eles foram lá extinguir as brasas que ainda haviam e ameaçavam iniciar outro incêndio. Nesta ocasião, perguntei ao soldado se teria sido curto circuito mas, segundo ele, havia chances de ter sido proposital. Apesar disso a PM não foi chamada para registrar ocorrência, de forma que não houve perícia. Espera-se que a reitoria inicie uma investigação junto com a perícia da polícia para apurar responsabilidades.



2 comentários:

Mari disse...

gostei muito yuri!!

Lunks disse...

Enquanto isso, um bêbado pensava: "vai ser demolido mesmo, deixa queimar..."